O que é a "endoscopia da coluna" ou cirurgia endoscópica da coluna?
A “endoscopia da coluna” é uma técnica moderna que permite tratar diversas doenças da coluna — como hérnia de disco, estenose do canal vertebral ou instabilidade — por meio de pequenas incisões, com mínima agressão aos tecidos, menor sangramento e recuperação mais rápida.
Ao contrário das cirurgias tradicionais, que exigem grandes cortes e tempo prolongado de hospitalização, a técnica minimamente invasiva utiliza câmeras, microinstrumentos e visualização por imagem para alcançar o local da lesão com precisão.
Isso torna o procedimento mais seguro, menos doloroso e com menor impacto na vida do paciente.
Como é feita a cirurgia?
- O paciente é submetido à anestesia (geral ou raquidiana, dependendo do caso)
 - Pequenas incisões (de 0,5 a 2 cm) são feitas na pele
 - Câmeras e instrumentos delicados são inseridos até o ponto da lesão, guiados por imagem
 - O cirurgião remove o material herniado, descomprime os nervos ou corrige a estrutura afetada
 - O fechamento é feito com poucos pontos e mínima cicatriz
 
Benefícios da “cirurgia endoscópica da coluna”
- Menor dor no pós-operatório
 - Menor risco de infecção e complicações
 - Recuperação mais rápida
 - Alta hospitalar precoce
 - Preservação dos músculos e ligamentos
 - Retorno mais rápido às atividades diárias
 - Menor uso de medicamentos no pós-operatório
 - Resultados equivalentes (ou superiores) às técnicas tradicionais
 
Esse procedimento é indicado para tratar:
Hérnia de Disco
Estenose do Canal Vertebral
Quando a cirurgia minimamente invasiva é preferida?
“Sempre que possível, optamos pela técnica minimamente invasiva por sua capacidade de resolver o problema com menos sofrimento, menos tempo parado e mais qualidade de vida no pós-operatório.”
— Dr. Neuton Magalhães
Ela é especialmente recomendada em pacientes que:
- Não obtiveram melhora com medicamentos, fisioterapia ou bloqueios
 - Precisam voltar ao trabalho ou rotina mais rapidamente
 - Desejam uma alternativa cirúrgica mais segura e moderna
 - Têm indicação precisa com base em exames clínicos e de imagem
 
Cuidados pós-cirúrgicos
- Repouso relativo nos primeiros dias
 - Evitar esforço físico e impacto nas primeiras 2 a 4 semanas
 - Pode retomar atividades leves entre 7 e 10 dias, conforme evolução
 - Fisioterapia orientada pode ser iniciada precocemente
 - Reavaliação com o cirurgião entre 10 e 14 dias