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Radiofrequência pulsada: uma possibilidade para o tratamento da dor crônica na coluna
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Homem dirigindo e sentindo dores nas costas, a radiofrequência pode ser uma soução pra ele.

A radiofrequência pulsada (RFP) é uma técnica moderna e minimamente invasiva que usa ondas eletromagnéticas para “reiniciar” a percepção da dor em nervos e articulações. Se você já tentou terapias convencionais sem sucesso, a RFP pode ser uma opção para recuperar conforto e qualidade de vida.

Leia o texto a seguir e entenda melhor sobre como é feito esse procedimento, em quais casos pode ser utilizado e quais suas vantagens.

O que é radiofrequência pulsada e como ela age?

Energia focalizada:

Um gerador emite pulsos de alta frequência que concentram energia no nervo alvo, sem aquecer demais os tecidos ao redor.

Modulação neural:

Esses pulsos alteram temporariamente a transmissão dos sinais de dor, reduzindo o desconforto sem “queimar” o nervo.

Efeito duradouro:

Diferente de bloqueios simples, a RFP costuma oferecer alívio prolongado — muitas vezes por meses.

Vantagens da radiofrequência pulsada

  • Minimamente invasiva: sem cortes grandes ou implantes permanentes.
  • Baixo risco de complicações: o pulso minimiza dano térmico.
  • Recuperação rápida: pessoa costuma voltar às atividades leves em poucas horas.
  • Alívio consistente: indicada tanto para dores articulares quanto neuropáticas.

Em quais casos a RFP pode ser indicada?

1. Dor na lombar e no pescoço

Quando hérnias de disco, artrose facetária ou compressão nervosa provocam dor persistente.

2. Articulação sacroilíaca

Casos de dor crônica na região lombar e glútea, mesmo após fisioterapia e infiltrações.

3. Neuralgias cranio-faciais

Neuralgia do trigêmeo ou outras dores faciais refratárias a medicamentos.

4. Neuralgia pós-herpética

Dor e formigamento em áreas de nervos acometidos pela herpes zoster.

5. Neuropatia periférica

Dor e queimação em membros, especialmente quando exames indicam compressão nervosa.

Dicas para potencializar os resultados

Para maximizar os benefícios da radiofrequência pulsada, é fundamental manter um programa regular de exercícios voltados para fortalecimento postural e alongamentos, pois eles ajudam a estabilizar a coluna e reduzir tensões musculares.

Além disso, preste atenção à ergonomia no dia a dia: ajuste a altura da cadeira e do monitor no trabalho, evite permanecer longos períodos na mesma posição e utilize suportes adequados ao levantar objetos.

A fisioterapia de manutenção, sob orientação de um especialista, também desempenha papel importante na consolidação dos ganhos, promovendo mobilidade e prevenindo recaídas.

Por fim, não deixe de conversar com seu médico sobre a necessidade de analgésicos ou anti-inflamatórios. Quando bem indicados, esses medicamentos podem facilitar a reabilitação, mas sempre devem ser usados de forma criteriosa e por tempo limitado.

Um grupo de mulheres maduras que superaram as dores nas costas depois da radiofrequência pulsada
A radiofrequência pulsada pode trazer uma melhor qualidade de vida

O que esperar após o tratamento?

Após o procedimento de radiofrequência pulsada, é comum sentir uma melhora gradual na dor, muitas vezes perceptível dentro de 24 a 48 horas, à medida que os pulsos eletromagnéticos começam a modular a transmissão nervosa.

No mesmo dia, recomenda‑se uma caminhada leve ou atividades muito suaves para estimular a circulação sem sobrecarregar a região tratada; exercícios mais intensos, como fortalecimento e aeróbicos moderados, podem ser retomados após alguns dias, conforme a orientação do médico ou fisioterapeuta.

Nas semanas seguintes, agende reavaliações periódicas para acompanhar a manutenção do alívio e, se necessário, planejar novas sessões de radiofrequência. Esse acompanhamento garante que seu tratamento continue alinhado aos objetivos de longo prazo, mantendo a qualidade de vida e prevenindo o retorno da dor.

Conclusão

A radiofrequência pulsada combina tecnologia avançada e segurança para atacar a dor crônica na fonte. Se você busca uma alternativa a medicamentos contínuos ou cirurgias mais invasivas, converse com um especialista em dor. Somente um médico poderá avaliar se essa técnica é adequada para o seu caso e orientar todo o processo.

Se você tem interesse em entender ainda mais sobre a RFP, indico a leitura dos seguintes artigos:

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