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Cuidados e Parkinson: a importância da reabilitação desde o diagnóstico
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Pessoas fazendo pilates como uma forma com a preocupação de cuidados e Parkinson

Parkinson é uma doença progressiva. Isso significa que os sintomas tendem a se agravar com o tempo. Por isso, começar os cuidados de reabilitação logo após o diagnóstico — ou até antes de sintomas mais evidentes — pode atrasar limitações motoras e cognitivas, melhorar o bem-estar e reduzir a sobrecarga para quem cuida do paciente.

Reabilitação, nesse contexto, não é apenas “recuperar” funções perdidas. É também preservar o que já funciona bem, promovendo autonomia, prevenção e adaptação.  Leia este conteúdo até o fim e entenda mais sobre o assunto. Boa leitura!

Por que iniciar a reabilitação desde o início?

Muita gente ainda acredita que os cuidados com reabilitação na Doença de Parkinson só devem começar nas fases avançadas. No entanto, essa ideia está ultrapassada. Hoje, especialistas reforçam que o início precoce da reabilitação pode fazer toda a diferença no controle dos sintomas, na manutenção da independência e na qualidade de vida desde os primeiros sinais da doença

Quais profissionais estão envolvidos nos cuidados com reabilitação?

Os cuidados e Parkinson devem envolver uma equipe multidisciplinar. Veja quem geralmente participa desse processo:

  • Fisioterapeuta: ajuda na mobilidade, equilíbrio e prevenção de quedas.
  • Terapeuta ocupacional: trabalha a autonomia nas atividades do dia a dia.
  • Fonoaudiólogo: atua na fala, deglutição e comunicação.
  • Psicólogo ou neuropsicólogo: apoia a saúde mental e questões cognitivas.

Esses profissionais atuam com foco em manter o paciente ativo, funcional e participativo em sua rotina e relações sociais.

Mulheres idosas fazendo exercícios ao ar livre pra manteros cuidados com o Parkinson
Cuidados e Parkinson: praticar exercícios faz parte da rotina de reabilitação

Reabilitação: Benefícios Comprovados

Estudos recentes reforçam que a reabilitação é uma aliada poderosa no tratamento do Parkinson. Veja os principais benefícios:

  • Redução de quedas e internações
  • Menor sobrecarga para cuidadores
  • Melhora no humor e autoestima
  • Maior participação em atividades significativas
  • Prolongamento da independência funcional

E o melhor: esses benefícios são observados mesmo quando a reabilitação é iniciada nas fases iniciais da doença.

O que dizem os especialistas?

Segundo um grupo internacional de especialistas em Medicina de Reabilitação, os cuidados com o paciente com Parkinson devem incluir:

  • Avaliação anual da necessidade de reabilitação, mesmo que o paciente esteja bem.
  • Participação ativa do paciente e da família nas decisões sobre o tratamento.
  • Comunicação integrada entre os profissionais de saúde, garantindo um plano de cuidados alinhado e eficaz.
  • Adaptação constante do plano de tratamento, conforme a evolução da doença e as necessidades individuais.

Essas diretrizes reforçam que a reabilitação não é um complemento, mas uma parte essencial do cuidado com o Parkinson.

O que você pode fazer hoje?

Mais da metade das pessoas com Parkinson nunca são encaminhadas para reabilitação — muitas vezes por desconhecimento, tanto dos pacientes quanto dos próprios profissionais de saúde. Por isso, o primeiro passo é a informação.

Se você ou alguém próximo recebeu o diagnóstico de Parkinson, converse com o neurologista e pergunte:

 “Existe alguma terapia de reabilitação que pode me ajudar neste momento?”

Essa simples pergunta pode antecipar melhorias importantes e prevenir complicações futuras.

Médico no centro cirúrgico realizando a Cirurgia DBS, como uma das maneiras de cuidar do Parkinson
A cirurgia DBS pode ser uma opção de reabilitação e cuidado do paciente com Parkinson

Quando os sintomas avançam: sinais de progressão e o papel da Cirurgia DBS

À medida que a Doença de Parkinson progride, alguns sinais podem indicar a necessidade de reavaliar o tratamento, como o aumento das flutuações motoras (momentos em que a medicação já não faz mais o mesmo efeito), tremores persistentes, rigidez mais intensa e dificuldade para realizar atividades básicas do dia a dia.

Nesses casos, a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) pode ser uma alternativa altamente eficaz. Esse procedimento consiste na implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro para modular os circuitos responsáveis pelos sintomas motores, proporcionando mais controle dos movimentos, redução de tremores e menor dependência de altas doses de medicação.

Para que os benefícios da DBS sejam alcançados com segurança, é essencial contar com um neurocirurgião funcional especialista nesse tipo de cirurgia — um profissional com anos de experiência, que atua com precisão, conhece profundamente os critérios de indicação e acompanha cada etapa do processo, desde a avaliação até o ajuste pós-operatório. A escolha de um especialista de confiança faz toda a diferença nos resultados.

Conclusão

Os cuidados e Parkinson vão muito além de medicamentos. A reabilitação, quando iniciada precocemente e ajustada ao longo da vida, é capaz de manter a funcionalidade, preservar a qualidade de vida e promover mais bem-estar para quem vive com Parkinson — e também para quem cuida. Além disso, é fundamental estar atento aos sinais de progressão da doença, como tremores mais persistentes, rigidez intensa e flutuações motoras. 

Nesses casos, a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) pode ser indicada e trazer grandes benefícios, como maior controle dos movimentos e redução da dependência de medicamentos.

Para isso, é indispensável contar com um neurocirurgião funcional experiente e de confiança, especializado nesse tipo de procedimento. Não espere os sintomas se agravarem. Cuidados de qualidade começam agora. Converse com seu neurologista, pergunte sobre reabilitação e, se for o caso, avalie a possibilidade da cirurgia com um especialista. Você merece o melhor cuidado em cada fase da sua jornada.

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